O mundo da tecnologia está em evolução acelerada, algumas inovações mais recentes chegam a nos assustar, e essa é uma delas. Falo da biocomputação, que utiliza células vivas para realizar cálculos, como o processador do dispositivo que você está usando agora pra acessar esse site, quero dizer, não exatamente…
Recentemente, a startup suíça FinalSpark lançou a Neuroplataforma, uma plataforma online que oferece acesso remoto a 16 organoides do cérebro humano. Os organoides são mini-cérebros cultivados em laboratório que podem ser usados para realizar cálculos.
A Neuroplataforma é a primeira do tipo a oferecer acesso a neurônios biológicos em laboratório, e a empresa afirma que sua tecnologia pode revolucionar a maneira como computamos. De acordo com a FinalSpark, a biocomputação tem várias vantagens em relação à computação tradicional, como:
- Menor consumo de energia: os bioprocessadores consomem um milhão de vezes menos energia do que os chips de computador tradicionais. Isso pode ajudar a reduzir o impacto ambiental da computação.
- Maior velocidade e eficiência: os bioprocessadores têm o potencial de ser mais rápidos e eficientes do que os computadores atuais.
- Novas possibilidades de aprendizado: os bioprocessadores podem aprender e se adaptar com o tempo, o que abre novas possibilidades para a inteligência artificial.
No entanto, a biocomputação também apresenta alguns desafios:
- Durabilidade: os organoides “vivem” apenas cerca de 100 dias. Isso significa que os bioprocessadores precisarão ser substituídos com frequência.
- Desenvolvimento: a tecnologia da biocomputação ainda está em desenvolvimento e precisa ser aprimorada.
- Custo: o acesso à Neuroplataforma ainda é caro para instituições de pesquisa.
Apesar dos desafios, a biocomputação é um campo promissor com o potencial de transformar a maneira como computamos. A FinalSpark está trabalhando para criar o primeiro processador vivo do mundo, e a empresa espera que a biocomputação possa revolucionar a indústria da tecnologia.
O que você acha da biocomputação? Você acha que ela tem o potencial de revolucionar a maneira como computamos?
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Com informações de:
Site da FinalSpark: https://finalspark.com/
Artigo de pesquisa da FinalSpark: https://arxiv.org/pdf/2305.03123